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Autoestima feminina: como a terapia EMDR pode ajudar a reconstruir a relação com você mesma

  • Foto do escritor: Priscila de Oliveira Leite Macedo
    Priscila de Oliveira Leite Macedo
  • 26 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de ago.



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A autoestima é uma das bases mais importantes da saúde emocional — mas, para muitas mulheres, ela também é uma das áreas mais feridas.


A sensação de não ser suficiente, de se doar demais e ainda assim se sentir invisível, ou o medo constante de não ser aceita, muitas vezes tem raízes profundas: traumas da infância, relações abusivas, violência psicológica ou experiências que foram guardadas em silêncio, mas deixaram marcas no corpo e na mente.


É nesse contexto que a Terapia EMDR tem ganhado espaço como um recurso eficaz e sensível para mulheres que desejam reconstruir sua autoestima de dentro para fora.


🔍 O que é a Terapia EMDR?


A sigla EMDR vem do inglês Eye Movement Desensitization and Reprocessing, que significa “Dessensibilização e Reprocessamento por Meio dos Movimentos Oculares”.


A técnica foi desenvolvida pela psicóloga Francine Shapiro, e funciona estimulando o cérebro a reprocessar memórias traumáticas de forma segura. Em vez de reviver a dor, a paciente consegue acessar essas lembranças com mais distância e ressignificar o que antes gerava sofrimento.


💡 Como o EMDR atua na autoestima?


Muitas mulheres desenvolvem crenças negativas sobre si mesmas após experiências traumáticas:“Eu não sou boa o bastante.”“Ninguém vai me amar como eu sou.”“Se eu mostrar fraqueza, vou ser rejeitada.”


Essas crenças são como trilhas emocionais repetidas ao longo dos anos — e que afetam profundamente a autoestima. O EMDR ajuda a transformar esses registros internos, criando espaço para novas narrativas emocionais, mais compassivas e realistas.


🧪 O que dizem as pesquisas?


Um estudo publicado no Journal of EMDR Practice and Research mostrou que o EMDR teve resultados tão eficazes quanto a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) em casos de baixa autoestima. Ambos os grupos mantiveram as melhoras mesmo três meses após o fim da terapia.


Outros trabalhos científicos, como revisões sistemáticas e estudos de caso, apontam que o EMDR pode auxiliar significativamente mulheres que passaram por relacionamentos abusivos, bullying, rejeição familiar ou traumas complexos.


👩‍🦰 Por que essa abordagem funciona tão bem com mulheres?


Segundo dados do Instituto de Psicologia da USP e de revisões acadêmicas (como as publicadas na Scielo), as mulheres são mais impactadas por traumas emocionais, especialmente aqueles relacionados à violência psicológica e afetiva.


A Terapia EMDR oferece um espaço de escuta profunda, sem julgamento, e com uma metodologia que respeita o tempo de cada pessoa.Ela permite que a mulher não apenas compreenda sua dor, mas ressignifique sua história — com menos peso, mais leveza, e principalmente, com mais verdade.


🌿 Fortalecer a autoestima é um ato de coragem


Recuperar a autoestima não é apenas “pensar positivo” ou se olhar no espelho e repetir afirmações. É um processo que envolve se reconectar com quem você é — além do que disseram que você deveria ser.


A boa notícia é que esse processo é possível. A Terapia EMDR é um dos caminhos para isso.Com ela, muitas mulheres têm conseguido sair do ciclo da autossabotagem, deixar de aceitar migalhas emocionais e, principalmente, aprender a se amar de forma mais inteira e verdadeira.


✉️ Quer saber mais?


Se você sente que a sua autoestima está abalada por experiências do passado, ou se deseja entender melhor como o EMDR pode te ajudar, entre em contato.O primeiro passo pode ser mais leve do que você imagina.


 
 
 

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